Provar o que pra quem?

29 de abril de 2021

Já postei aqui o caso da Elisa, a adolescente que decidiu estudar por conta própria, passou em 5° lugar na USP, mas não pôde se matricular por não ter um diploma formal.

Aí eu pergunto: pra que existe uma prova?

Penso que, a partir do momento que existe uma prova pra você poder estudar ou trabalhar, isso é o que importa.

A prova, em tese, é pra medir seu grau de conheceminento em determinado assunto. Se você passou na prova, então você detém esse grau de conhecimento.

Por exemplo: você se formou em Direito por uma faculdade, mas, para exercer sua profissão, ou você tem de fazer concurso público ou a prova da OAB. Então, se o curso não o capacita a trabalhar, pra que cursá-lo? Ou melhor, pra que a obrigatoriedade? O que vale é passar na prova.

Se a prova não é capaz de auferir isso, ou ela é ruim ou é desnecessária.

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5 de maio de 2021

Lembram da jovem Elisa, que estudou por conta própria e, aos 17 anos, passou em quinto lugar no vestibular pra Engenharia da USP e não pôde se matricular?

Pois bem, ela ganhou de uma empresa uma semana com tudo pago no Vale do Silício. Segundo a própria menina, ela também ganhou um curso online de curta-duração, nos Estados Unidos, pela mesma empresa para Business Administration e um convite para um estágio.

Nos EUA, há quem prefira investir no futuro do que na burocracia ou no corporativismo.

Em tempo: Elisa é autista.

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